sexta-feira, 24 de maio de 2013

Educação Especial x Altas Habilidades

O mais recente decreto* sobre educação especial e o atendimento educacional especializado, subscrito em 17.11.2011 pela Presidenta Dilma Rousseff e o então Ministro da Educação Fernando Haddad, inclui as altas habilidades / superdotação entre os doze artigos que definem as diretrizes da educação pública brasileira. Dentre esses, destacamos o primeiro parágrafo do Artº 1º: 

“I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades” (grifo nosso); 

Também o inciso 1º do oitavo parágrafo: 

“Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação” (grifo nosso). 

Leia este documento na íntegra no endereço abaixo. Veja outros textos no menu “Documentos Legais”.

Acessado em: 12/05/2013

Aprendizagem no Cyberespaço

Em 1969, o exército norte-americano inaugurou uma rede secreta de comunicação chamada Arpanet para atender a objetivos estritamente militares. Três décadas após, o físico britânico Tim Berners-Lee criou um sistema de comunicação conhecido como protocolo TCP/IP ou World Wide Web, isto é, uma rede on-line de alcance mundial com infra-estrutura capaz de suportar correio eletrônico, comunicação instantânea e transferência de arquivos diversos. Este invento constitui-se como marco fundamental na revolução tecnológica do mundo pós-Moderno. Dentre as inumeráveis transformações oriundas da inserção dessa nova ferramenta de comunicação na vida humana, destaca-se a contribuição ao campo da Educação. Dentro desse contexto, a modalidade EAD permitiu superar diversas limitações de tempo e espaço, tornando possível o diálogo entre as dimensões presencial e virtual. Antigos paradigmas do modelo de ensino tradicional estão sendo confrontados, pois as pessoas passaram a desfrutar o direito de trabalhar e estudar de modo mais flexível. Já é possível administrar diariamente a disponibilidade de horas livres para estudar e produzir. Entretanto, considerando o crescente poder de sedução desse cyberespaço em relação aos nossos sentidos, como a simultaneidade dos artefatos on-lines contidos nas redes sociais (jogos, fotos, vídeos, músicas, chats, donwloads, etc.), talvez seja necessário redobrar a autodisciplina. Finalizando, espero poder compartilhar idéias, pontos de vista, descobertas, críticas e sugestões com tod@s. Que nossas interlocuções nesse ambiente on-line não se limitem as interações entre instrutor-aluno ou aluno-aluno, mas, de fato, seja um “[...] espaço no qual alunos e docentes podem se conectar como iguais em um processo de aprendizagem, onde podem se conectar como seres humanos” (PALLOFF; PRATT, 2002).