Sugestão de vídeos

Assista aos vídeos sugeridos abaixo. Fizemos a resenha de alguns. Leia e deixe o seu comentário!




Help Desk na Idade Média
Duração 2min39seg, em Inglês, com legenda em português 


Web 2.0
Duração 4min32seg, com legenda em português


Shift Happens 
Duração 7min38seg, com legenda em inglês



Did You Know 2.0 (Você sabia?)
Duração 8min19seg, com legenda em português

Achei esse vídeo simplesmente fantástico! Concebido em 2006 na cidade do Colorado (EUA), seu tema central é a evolução exponencial da Tecnologia da Informação (TI) na vida humana. Seu conteúdo é de fácil assimilação, pois utiliza uma forma de comunicação mista, constituída de três elementos que se interpenetram: som, imagem e palavras. No caso, a melodia instrumental, que se repete num crescendo continuo, sugere uma expectativa de tempo infinito. Dentro desse clima criado pelo fundo musical, surgem ícones populares de fácil assimilação. Desfilam símbolos diversos que se entrecruzam com frases curtas, quase telegráficas. São utilizadas palavras-imagens amplamente difundidas nos meios midiáticos visuais. O domínio da língua inglesa e os níveis de crescimento econômico (taxa de emprego, profissões) são colocados como indicadores de desenvolvimento para a população da Índia e da China. O desenvolvimento tecnológico aparece como elemento determinante e regulador da educação do futuro. O domínio e expansão dos meios midiáticos (TV, vídeo-games, celular, e-mail e web) surgem como protagonistas de um novo tempo: a Era Digital. Mostra a evolução exponencial da comunicação virtual através das mídias e redes sociais. O surgimento cada vez maior de novos verbetes em face da crescente quantidade de informação técnica. O poder das fibras óticas da 3ª geração, atualmente capaz de transmitir 10 trilhões de bits por segundo, que vem triplicando a cada seis meses. E o alerta que num futuro próximo, os supercomputadores terão uma capacidade superior ao cérebro humano. Diante deste cenário, o autor sugere indagar o que a escola está fazendo para os estudantes serem bem sucedido no Século 21. Do mesmo modo, perguntar aos políticos que mudanças serão necessárias na legislação educacional. O vídeo nos leva a refletir sobre três aspectos cruciais: 1 - a velocidade da informação no mundo contemporâneo; 2 - o fato de que a tecnologia poderá ultrapassar a capacidade humana; 3 – e que os países ricos, criadores dessas matrizes tecnológicas, apresentam ótimo desempenho nas áreas econômica e educacional e, por esse motivo, conforme insinua o autor, são indicadores de desenvolvimento a ser seguido. Em minhas divagações, sem desconsiderar a importância da tecnologia, comecei a imaginar o quanto estamos nos tornando cada vez mais dependentes. Daí, ocorreu aquela velha pergunta que não quer calar: se algum dia faltar energia no planeta Terra, o que será da humanidade? 



Rafinha 2.0
Duração: 9min36seg, em Português

O vídeo “Rafinha 2.0”, criado em 2007, mostra que os jovens de hoje convivem diariamente com ferramentas ultramodernas desde crianças. O Rafinha, por exemplo, dispõe de computador no quarto com banda larga, além de um ipod para ouvir e baixar músicas, tirar fotos em alta definição ou surfar na web. Como outros de sua geração, ele passa a maior parte do tempo no mundo virtual: posta fotos em seu blog, assiste vídeos no youtube, diverte-se em jogos on line ou, simplesmente, fica batendo um chat nas redes sociais. Enquanto produtor/consumidor dessa cultura virtual é considerado como um expert em tecnologias de ambientes virtuais. Não resta dúvida que seu perfil já deve ter sido classificado como um cliente em potencial do macrossistema econômico planetário. 

É verdade que Rafinha e eu vivemos num tempo em que “a tecnologia de massa está convertendo o mundo em milhões de nichos, onde a variedade de escolhas nunca foi tão grande”. Só é difícil acreditar que “nunca as pessoas tiveram tanto acesso às informações”! A censura ao site VikiLeaks mais a perseguição ao jornalista ativista Julian Paul Assange que o diga. Pior que isso é que, em nome da Democracia, a sociedade tem livre acesso a promiscuidade dos sites pornôs, inclusive a zoofilia. 


Convenhamos que, no contexto da vida contemporânea, a maioria dos casais trabalha o dia todo. Então quando chegam em casa, exaustos, dão pouca atenção aos filhos. A partir disso, a TV e a internet tornaram-se babás eletrônicas. A maioria dos pais sente-se mais seguros deixando sua prole entregue à diversão eletrônica do que se relacionar com os vizinhos de mesma idade. Alguns imaginam que isto seria expô-los à violência alheia. Infelizmente, a realidade mostra o contrário: em jogos do tipo GTA, San Andreas ou Bittlefield, dentre muitos outros exemplos, as crianças aprendem a desobedecer todas as regras sociais conhecidas. Assim, através desses supostos inofensivos jogos lúdicos 3D, cometem latrocínios e homicídios triplamente qualificados, além de infanticídios e genocídios. 


Quanto a este aspecto, é bom lembrar que quase todos os massacres ocorridos nas escolas americanas foram cometidos por estudantes que quase não tinham amigos e, desde criança, tinham predileção por jogos de tiros ao alvo. Não me considero um pessimista, pois estou consciente dos aspectos positivos trazidos pelas novas ferramentas tecnológicas. Entretanto, preocupa-me o fato de que a mesma tecnologia que facilita a informação e a produção em massa, também aumenta a concorrência, o consumo desenfreado e a redução dos valores humanos. Desculpem-me, mas não aceito esse discurso de marketing sobre um mundo globalizado quase perfeito, onde várias nações do nosso planeta parece se curvar diante da língua e da tecnologia produzida Made in USA, que é mostrada no referido vídeo como sendo superior e capaz de atender todas as necessidades humanas. 


Portanto, se o problema não está na tecnologia em si, mas em seus conteúdos e fins, resta-nos exercer nossos direitos de “clientes” e “consumidores” críticos. Desse modo, concluo esta breve reflexão indagando: as bilionárias empresas transnacionais donas das tecnologias aqui referidas só estão preocupadas em vender e aumentar seus lucros ou têm de fato alguma preocupação com a ética e os valores humanos de cada Rafinha?




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